Abro a janela, deixo o vento adentrar e tocar minha face. Vontade louca de sair por aquela chuva. Não penso. Saio rua afora. A chuva toca meu corpo com fúria, deixando-me mais excitada. Meu robe colando em meu corpo, definindo as formas de meu corpo.
Com fúria ele veio por trás, me atirou ao chão. Sua boca me sorvia com desejo. Nua, estirada na grama daquele bosque era furiosamente possuída. Entreguei-me, excitada, louca pelo que sentia e via. Agarrei, arranhei, sentia-te duro, teso. Mordia-me, lambia, esfregava seu membro em mim. Tinha fome de mim. Queria-me toda, virava-me e penetrava sem piedade por todos os buracos que encontrava. Sexo selvagem, louco...alucinadamente eu me entregava cada vez mais. Em nenhum momento resisti àquele insano. Não sei quem era mas sentia como se sempre tivesse sido sua. Apenas sei que na última entrada do seu sexo no meu, explodi de prazer e um grito da cor das estrelas que se apagaram quando fugiste e me deixaste deitada naquele bosque a sentir o prazer de múltiplos e longos gozos.