quarta-feira, 20 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Meu vício....
Meu vício
não tem cura
e nem contra indicação
me deixa em êxtase
sem razão.
Meu vício
é uma viagem
de ida mas sem volta
de pura vadiagem
Meu vício
é prazer
deleite em seu corpo
que me faz transcender.
Meu vício
é VOCÊ.
( Eu )
(...)
Você é meu vício
A você todos os meus suspiros os meus poemas
Para você todas as minhas orações sob a lua
A você a minha desgraça e a minha fortuna
Você é meu vício
Quando vai embora é o inferno e as suas chamas
Toda minha vida toda minha pele te raclamam
Diria-se que você vaza nas minhas veias
Você é meu vício
Sinto-me reaparecer sob o teu encanto
Quero até te vender à alma
Aos teus pés eu jogo as minhas armas
Você é meu vício.
( Tradução de Tu Es Ma Came - Carla Bruni
No player)
sábado, 16 de maio de 2009
Ritual
Ao som daquela música ela se entregava a este prazer. Sua mão percorria caminhos que só ela sabia como explorar. Suas mãos delicadas deslizavam pelo pescoço acariciando sua pele, percorria pelos seios tocando de uma forma impetuosa. E ali era parava por uns segundos sentindo aquela sensação invadir seu ser. A outra mão deslizava em sua cintura, contornando suas curvas. O cheiro de canela incendiava aquele recinto. Como que no ritmo que somente ela conhecia alisava suas coxas bem torneadas, olhava seus pés admirando-os. Por ali ficava por alguns segundos mimando-os. Lentamente suas mãos subiam por dentro das coxas, chegando em sua virilha. Chegava a apertar com suas coxas suas mãos, como se prendesse algo que desejasse irascivelmente. E começava sua mágica viagem, lugares que ela conhecia como ninguém. Tocava o seu sexo delicadamente, ondas de prazer começavam a invadir seu corpo. Aumentava o ritmo, sentia seu sexo úmido, quente, excitado. Seus mamilos rígidos era uma perfeita sintonia. Sua face enrubescia, respiração sôfrega, e suas mão tocavam rigidamente seu sexo. Sentia que seu corpo não lhe pertencia mais, ela não tinha mais o controle sobre ele e num gemido intenso, ela se entregava ao ápice do seu prazer. Sua mão repousava em seu sexo enquanto ela recobrava suas forças. Abria os olhos, olhar ainda vago. Ela havia saciado sua vontade, mas sua fome não.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Um pouco de humor....
(...)
Senhoras, eu peço desculpas!
"Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!".
Nada mais justo!
sábado, 9 de maio de 2009
Diabo no Corpo
Corpo!
Como um mapa sagrado
Em ti desenho o pecado
Escrevo no mundo
No meu corpo...
Com um toque divino
Faço da pele o destino
Sente nas mãos
Este meu corpo
Uma estátua ardente
E a cada toque teu...
(trecho da música - Diabo no corpo
Pedro Abrunhosa)
T u me surpreende com sua língua impudica.
E xtase... tesão, desejo, luxúria.
Q uisera poder estar contigo neste
U nico e singular momento.
E xtremamente possuídos pelo prazer.
R acionais? Jamais! Insanos? Sempre!
O que me apetece? Leia meu corpo!(Eu)
terça-feira, 5 de maio de 2009
Encontro
Catarse
O que é eterno?
Como dizia Vinícius “ Que seja eterno enquanto dure!” Então, eterno é aquilo que dura uma fração de segundos, mas que tem uma intensidade bárbara, mágica. Aquele momento chega a cristalizar, que nenhuma força é capaz de mover.
Alguns desses momentos ficam cristalizados por um tempo, e consequentemente a sensação do eterno também se conserva.
Que força ousaria mover o sentimento de eterno?
Provavelmente a força chamada REALIDADE. Desta ninguém está impune, desta ninguém “escapa” até mesmo o sentimento cristalizado e nomeado ETERNO.
Quando o Eterno e Realidade se encontram é um Fatal. O cristal que foi zelado, protegendo o Eterno, se encontra frágil, vulnerável.
A Realidade é mais forte que o Eterno. O cristal se rompe. Neste rompimento vão se esperanças, alegrias, desejos, e acredite que neste cristal, neste eterno, junto estava o perdão. Todos se romperam, a Realidade explodiu o cristal.
O que fazer? O perdão também se foi, ele tinha um papel de suma importância no Eterno. Juntar e colar os pequenos, minúsculos pedaços de cristal do Eterno?
Não! O Eterno é único. O cristal é puro. Por isso eles se cristalizam. O melhor seria termos Momentos Eternos, pois quando um se quebrasse, teríamos conosco outros momentos e com certeza a dor de sentir o Eterno se partir seria menor.
( Eu)
Seu dever
No elevador
No elevador
Ela olhava pela janela do décimo sexto andar do escritório, estava quase na hora de ir embora. Pensava o que faria ao sair dali, estava agitada, impaciente. Precisa fazer algo! Foi ao banheiro, ajeitou-se em frente ao espelho. Ela vestia uma saia acinturada preta na altura dos joelhos, blusa branca com um sugestivo decote, e um belo par de sapatos salto agulha. Retocou o batom e olhou novamente o relógio, faltavam 5 min. Pegou sua bolsa e foi em direção ao elevador.
Todos saindo do prédio comercial no mesmo horário é uma loucura. Outras pessoas também esperavam pelo elevador, mas tinha uma pessoa que lhe chamou atenção. Era a primeira vez que tinha visto aquele homem no andar em que trabalhava. Discretamente ela o analisava. Tinha cabelos grisalhos, uma boca perfeita, cabelos e olhos castanhos, não era muito alto, tinha uma boa estatura. Sua roupa era discreta e de bom talho, impecável. Ele estava a frente dela, perto da porta do elevador. Ela se posicionou logo atrás dele e pode sentir o seu perfume, aquele cheiro a embriagou. Um cheiro amadeirado, seco. Enfim o elevador chegou, não estava muito cheio, ele se posicionou no canto, no fundo, e ela... na frente dele. As pessoas foram entrando e .... o espaço ficou menor. Ela teve que encostar nele. Sentiu um fogo percorrendo seu corpo, sentiu sua respiração acelerando. A porta do elevador se fechou. Seu corpo ali encostado no dele, sua imaginação foi a mil. O elevador parou no andar seguinte mais pessoas entraram e conseqüentemente menos espaço e.... mais próxima daquele corpo. Ela percebeu que o corpo dele reagira com “aquela falta de espaço” a altura era perfeita. Sentiu um certo volume por trás, percebeu que a respiração dele também estava diferente. A porta do elevador mais uma vez se fechou. Ela sentido aquele volume, começou a provocá-lo roçando sua bunda em seu sexo, ela ia roçando mais e junto com roçar a respiração dele acelerava. Elevador mais uma vez parou para descer uma pessoa. Ela nem dava mais conta que estava dentro de um elevador, estava a saborear aquela fantasia. Não parava de roçar a bunda nele e aquilo a excitava cada vez mais. Sentia o sexo dele cada vez mais rijo. Ela queria mais...mais. Colocou suas mãos para traz e começou a massagear aquele membro teso. Ele não se movia, só tinha como retorno sua respiração que estava disparada. Elevador para novamente, entram mais pessoas. Aquilo a excitava mais ainda. Com suas mãos por cima da calça o tocava. Era pouco. Discretamente desabotoou o cinto da calça dele e generosamente tirou da cueca aquele membro que urrava para sair dali. Ela o dominava, ele não tinha chance fazer nada, apenas sentir o prazer. Por cima da blusa começou a tocar suavemente. Ele tocou com as mãos o quadril dela, segurou com força. O elevador parou novamente, estava cheio, não haveria mais parada. Ela com maestria o tocava, sentia sua vagina inundando e o membro em sua mão a crescer mais...mais...ele a apertava seu quadril com força. Ela sentia o pulsar dele em suas mãos e o tocava mais forte, mais gulosa. Ela percebia que sua respiração estava descompassada. Seu membro ali para o bel prazer dela, cada vez mais rijo, teso. Ele a apertou com mais força, ali ela sentiu que ele ia gozar. Sua mão o tocava com prazer e com mais prazer que ela recebeu o gozo daquele homem. As mãos dele ainda seu quadril o apertavam fortemente e aos poucos ia soltando. Ela estava tão excitada que sentia o gozo escorrer pela virilha. Ficaram alguns segundos assim, parados, talvez se recompondo. Ela tinha o gozo dele na mão, sentia que a camisa que o cobria estava toda molhada. Pensou, “Agora é com ele”. Ela riu. Voltou com as mãos para frente, abriu sua bolsa, retirou um lenço e maliciosamente guardou aquela fantasia que seria inesquecível.
O elevador chegou ao térreo, as pessoas começaram a sair do elevador.... E ela? Saiu com um lindo sorriso nos lábios. Uma Doce Cretina.
( Eu)
Se me chegasses sempre à noitinha,
Com as horas do dia envoltas em laços,
Quando a sombra de manso caminha,
E se fundisse meu corpo em teus braços?
Ao enlevar-me em vontade tão minha
De tua pele e do teu cansaço,
Meu riso desfeito no embaraço,
No teu anseio, no prazer que nos vinha,
Mil luzes vidrando os meus olhos,
Gravando a imagem que o dia não trai,
Como se tudo do desejo desatento,
Fora o minuto imóvel do falo febril,
Na fenda carmim que contrai...
Queima minha pele
Marca minha alma
Impregnando meu ser
Desse sentimento tatuado em mim!
Fujo pelas eras
Escondo-me entre estrelas
Fecho os olhos
Mas o brilho da tua presença ilumina o pensamento
Estás presente
Tatuado em minha carne
com marcas profundas
Deixadas pelo toque dos teus dedos
Por Cau Alexandre
Dedico este post a duas pessoas que contribuíram na construção deste blog, minha Cau