Ela chegou em casa. Parou em frente a sua sala, percorrendo com os olhos cada canto daquele ambiente. Num suspiro colocou a bolsa no cabideiro que havia perto da porta. Mais uma noite iniciava, e mais uma noite de solidão. Tirou os sapatos, acendeu a luz do abajur e ligou o som, a música que sempre a esperava. Serviu uma bebida e caminhou para o quarto, Aos poucos foi se despindo ao som daquela música que lhe acompanhava. Parou em frente ao espelho e olhando-se percebeu que seu corpo era desejável, seios fartos, cintura delineada, o quadril se destacava...e ali ficou por uns instantes a fitar-se. Olhar vago, perdido em seus devaneios, ou não. Algo lhe faltava, isso era fato. Dirigiu-se para o banheiro, onde um longo banho lhe esperava. A água morna tocava seu corpo como mãos delicadas. Era um dos seus prazeres este momento, ali ela esquecia quase tudo, se entregava aos seus prazeres. Para ela era mais que um ritual, era sagrado este momento.
Ao som daquela música ela se entregava a este prazer. Sua mão percorria caminhos que só ela sabia como explorar. Suas mãos delicadas deslizavam pelo pescoço acariciando sua pele, percorria pelos seios tocando de uma forma impetuosa. E ali era parava por uns segundos sentindo aquela sensação invadir seu ser. A outra mão deslizava em sua cintura, contornando suas curvas. O cheiro de canela incendiava aquele recinto. Como que no ritmo que somente ela conhecia alisava suas coxas bem torneadas, olhava seus pés admirando-os. Por ali ficava por alguns segundos mimando-os. Lentamente suas mãos subiam por dentro das coxas, chegando em sua virilha. Chegava a apertar com suas coxas suas mãos, como se prendesse algo que desejasse irascivelmente. E começava sua mágica viagem, lugares que ela conhecia como ninguém. Tocava o seu sexo delicadamente, ondas de prazer começavam a invadir seu corpo. Aumentava o ritmo, sentia seu sexo úmido, quente, excitado. Seus mamilos rígidos era uma perfeita sintonia. Sua face enrubescia, respiração sôfrega, e suas mão tocavam rigidamente seu sexo. Sentia que seu corpo não lhe pertencia mais, ela não tinha mais o controle sobre ele e num gemido intenso, ela se entregava ao ápice do seu prazer. Sua mão repousava em seu sexo enquanto ela recobrava suas forças. Abria os olhos, olhar ainda vago. Ela havia saciado sua vontade, mas sua fome não.
(Eu)
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