terça-feira, 5 de maio de 2009

No elevador

Fazendo jus a sinalização indicada por alguns leitores ao meu blog deixo um delicioso conto de minha autoria.
Aproveito para deixar uma frase que Arthe deixou no comentário ...

"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre."
Oscar Wilde


Fazer o quê tenho A PALAVRA à flor da pele!


Deleitem-se queridos leitores!


No elevador

Ela olhava pela janela do décimo sexto andar do escritório, estava quase na hora de ir embora. Pensava o que faria ao sair dali, estava agitada, impaciente. Precisa fazer algo! Foi ao banheiro, ajeitou-se em frente ao espelho. Ela vestia uma saia acinturada preta na altura dos joelhos, blusa branca com um sugestivo decote, e um belo par de sapatos salto agulha. Retocou o batom e olhou novamente o relógio, faltavam 5 min. Pegou sua bolsa e foi em direção ao elevador.

Todos saindo do prédio comercial no mesmo horário é uma loucura. Outras pessoas também esperavam pelo elevador, mas tinha uma pessoa que lhe chamou atenção. Era a primeira vez que tinha visto aquele homem no andar em que trabalhava. Discretamente ela o analisava. Tinha cabelos grisalhos, uma boca perfeita, cabelos e olhos castanhos, não era muito alto, tinha uma boa estatura. Sua roupa era discreta e de bom talho, impecável. Ele estava a frente dela, perto da porta do elevador. Ela se posicionou logo atrás dele e pode sentir o seu perfume, aquele cheiro a embriagou. Um cheiro amadeirado, seco. Enfim o elevador chegou, não estava muito cheio, ele se posicionou no canto, no fundo, e ela... na frente dele. As pessoas foram entrando e .... o espaço ficou menor. Ela teve que encostar nele. Sentiu um fogo percorrendo seu corpo, sentiu sua respiração acelerando. A porta do elevador se fechou. Seu corpo ali encostado no dele, sua imaginação foi a mil. O elevador parou no andar seguinte mais pessoas entraram e conseqüentemente menos espaço e.... mais próxima daquele corpo. Ela percebeu que o corpo dele reagira com “aquela falta de espaço” a altura era perfeita. Sentiu um certo volume por trás, percebeu que a respiração dele também estava diferente. A porta do elevador mais uma vez se fechou. Ela sentido aquele volume, começou a provocá-lo roçando sua bunda em seu sexo, ela ia roçando mais e junto com roçar a respiração dele acelerava. Elevador mais uma vez parou para descer uma pessoa. Ela nem dava mais conta que estava dentro de um elevador, estava a saborear aquela fantasia. Não parava de roçar a bunda nele e aquilo a excitava cada vez mais. Sentia o sexo dele cada vez mais rijo. Ela queria mais...mais. Colocou suas mãos para traz e começou a massagear aquele membro teso. Ele não se movia, só tinha como retorno sua respiração que estava disparada. Elevador para novamente, entram mais pessoas. Aquilo a excitava mais ainda. Com suas mãos por cima da calça o tocava. Era pouco. Discretamente desabotoou o cinto da calça dele e generosamente tirou da cueca aquele membro que urrava para sair dali. Ela o dominava, ele não tinha chance fazer nada, apenas sentir o prazer. Por cima da blusa começou a tocar suavemente. Ele tocou com as mãos o quadril dela, segurou com força. O elevador parou novamente, estava cheio, não haveria mais parada. Ela com maestria o tocava, sentia sua vagina inundando e o membro em sua mão a crescer mais...mais...ele a apertava seu quadril com força. Ela sentia o pulsar dele em suas mãos e o tocava mais forte, mais gulosa. Ela percebia que sua respiração estava descompassada. Seu membro ali para o bel prazer dela, cada vez mais rijo, teso. Ele a apertou com mais força, ali ela sentiu que ele ia gozar. Sua mão o tocava com prazer e com mais prazer que ela recebeu o gozo daquele homem. As mãos dele ainda seu quadril o apertavam fortemente e aos poucos ia soltando. Ela estava tão excitada que sentia o gozo escorrer pela virilha. Ficaram alguns segundos assim, parados, talvez se recompondo. Ela tinha o gozo dele na mão, sentia que a camisa que o cobria estava toda molhada. Pensou, “Agora é com ele”. Ela riu. Voltou com as mãos para frente, abriu sua bolsa, retirou um lenço e maliciosamente guardou aquela fantasia que seria inesquecível.

O elevador chegou ao térreo, as pessoas começaram a sair do elevador.... E ela? Saiu com um lindo sorriso nos lábios. Uma Doce Cretina.

( Eu)

Um comentário:

  1. ARTHEMIS disse...
    Me perdi entre os andares..e embarquei juntinho nessa cretinice deliciosa...

    Gratíssima e honrada por ter sido citada nesse espaço tão.........................PLENO!

    BEIJOS

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